8.26.2007

Quando a tardinha vem mansa,
e o poente acama o sol já sonolento,
as águas do rio tingem-se de negro
e ele segue seu curso escuro e lamacento.

Mas, lá adiante, onde as margens
fazem curva pronunciada,
os raios do sol dormente,
em retirada,
beijam o rio no adeus do dia,
e este cora em purpurina dourada.

Escondido no taquaral o pássaro fugidio
em canto triste anuncia ao matagal:
- “Sim, é de ouro a cor da curva do rio...”.

2 Comments:

Blogger Setembro said...

Parabéns!
Eu seria impreciso em traduzir, o meu melhor comentário ou elogio, quando ele se encontra, no quanto sinto teus versos.

9:14 PM  
Anonymous Anônimo said...

Lindo,
Eu não poderia deixar passar em branco, ... mas realmente é difícil encontrar palavras certas, este poema é perfeito e marcante; não teria presente mais bonito que esse, sabes da minha admiração e carinho... sempre estarei a torcer por ti. Um abraço...

10:53 PM  

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