
e levas suspensa na mão
turva lâmpada de óleo,
cuida para que na curva
não te falte o brilho...
Previne-te com suprimentos
e na linha de chegada
toma das sobras
do que foi luz,
unge teu corpo gelado
na catarse dos teus pecados,
unta pedras e nuvens
e funde-as em cristal...
Repousa depois na silente poesia
que a escuridão te contempla
e bebe do suor do teu rosto,
(sedimento puro e transparente)
misto de medo e purificação...
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