11.09.2008

Assombra-me esse poema silencioso
que chega à porta do pensamento
(como envelope sem endereço)
e implora asilo.

Insinua-se na ponta do lápis
e a palavra, sua mensageira,
vacila um pouco prosa,
um pouco rosa,
sutil e reticente
como a sarça que arde
sem se consumir.

1 Comments:

Blogger J.R. Lima said...

entre as coisas indizíveis está o poema que se sente, mas não se consegue escrever...

10:58 PM  

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