A empregada da casa vizinha recolhia as folhas das árvores de todo o quarteirão. Amontoava num canto e depois depositava cuidadosamente num saco de plástico preto. Moça dedicada aquela. O perfume de alfazema que ela usava, misturava-se à aflição. Então, a moça se escondia atrás do muro e esperava o caminhão de lixo. O lixeiro encardido recolhia o saco e a moça. Depois de um tempo, ela saia feliz da cabine embaçada de suor.
2.24.2010
- Em Prosa e Verso -
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