6.15.2006

Busco a palavra que vem límpida do nascedouro, veio cristalino a percorrer caminhos tortuosos. Quero a palavra de rumo certo, resvalada entre margens do desentendimento, e engrossada pelas águas das ternuras afluentes. Procuro a palavra que não se desvia, seja ela de postura ou poesia, mas sempre a palavra primitiva, sem bifurcações ou dúbia propositura. Hei de encontrá-la, bem sei; para que seja ela, essa palavra inteira, (miolo de sentença), a luz do mal-entendido, a água pura que vem regar o que ainda resta de bem querença.

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