11.08.2007

O que me põe aqui
em meio a um jardim que não floresce,
ou à frente da semente que não vinga?

O que me faz perder as horas,
indiferente,
como se soubesse do fim à míngua?

Por que me dói deixar o caos,
como ao cais o navio que singra leve?
Por que essa permanência no desconforto,
que me situa atenta ao inexistente?

Talvez ainda espere...

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