3.07.2008

Essa dor que não se esgarça
nem tropeça,
bate latejante na parede da veia,
dia e noite, dia e noite...

Guerra silenciosa
entre o bem que desejo
e o mal que faço.
Entre a placidez de fora
e a flama que chamusca
o dentro...

Essa dor açoite,
que não sangrou ainda
pedaço do espectro
do amor que finda.
Dia e noite, dia e noite...

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