O que me põe aqui
em meio a um jardim que não floresce,
ou à frente da semente que não vinga?
O que me faz perder as horas,
indiferente,
como se soubesse do fim à míngua?
Por que me dói deixar o caos,
como ao cais o navio que singra leve?
Por que essa permanência no desconforto,
que me põe atenta ao inexistente?
Talvez ainda espere...
em meio a um jardim que não floresce,
ou à frente da semente que não vinga?
O que me faz perder as horas,
indiferente,
como se soubesse do fim à míngua?
Por que me dói deixar o caos,
como ao cais o navio que singra leve?
Por que essa permanência no desconforto,
que me põe atenta ao inexistente?
Talvez ainda espere...
2 Comments:
É a esperança. Esta coisa (é um mal?) que restou no fundo da caixa de Pandora. É por ela que restamos nós. Jimi
Além da esperança, a origem das razões...É o egoismo.
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