7.29.2008

No canto direito do quarto,
onde as linhas da parede
se cruzam,
uma aranha armou
ardilosa teia.

Ordeno os fios
no meu inconsciente
e construo com eles um castelo
da espessura da pétala da papoula,
onde,
temerariamente,
vou abrigar a minha loucura.

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