11.15.2008

Na noite de luar,
a poesia cobre-me com seus trapos
e a incômoda linha de um farrapo
insiste em provocar o verso.

Pedinte, estendo-lhe a mão.
rogo,
por misericórdia de Pessoa
que me venha o abrigo,
o albergue da inspiração...
a água quente...
o leito macio...

E vou assim,
esgarçando o texto com reticências
para ter idéia da minha idéia,
difusa...
confusa...
e mendiga,
à espera de um poema

que convença...

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