Assombra-me esse poema silencioso
que chega à porta do pensamento
(como envelope sem endereço)
e implora asilo.
Insinua-se na ponta do lápis
e a palavra, sua mensageira,
a intuir,
vacila um pouco prosa,
um pouco rosa,
sutil e reticente
como a sarça que arde
sem se consumir.
que chega à porta do pensamento
(como envelope sem endereço)
e implora asilo.
Insinua-se na ponta do lápis
e a palavra, sua mensageira,
a intuir,
vacila um pouco prosa,
um pouco rosa,
sutil e reticente
como a sarça que arde
sem se consumir.
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