5.29.2009

Assombra-me esse poema silencioso
que chega à porta do pensamento
(como envelope sem endereço)
e implora asilo.

Insinua-se na ponta do lápis
e a palavra, sua mensageira,

a intuir,
vacila um pouco prosa,
um pouco rosa,
sutil e reticente
como a sarça que arde
sem se consumir.

Powered by Blogger