10.03.2009

O que me põe aqui
em meio a um jardim que não floresce,
ou à frente da semente que não vinga?
O que me faz perder as horas,
indiferente,
como se soubesse do fim à míngua?
Por que me dói deixar o caos,
como ao cais o navio que singra leve?
Por que essa permanência no desconforto,
que me põe atenta ao inexistente?
Talvez ainda espere...

Powered by Blogger