5.25.2010

PRESENÇA


Não sei há quanto te espero
mas eis que chegas
como a febre na madrugada,
a surpreender o corpo frio
com suores e estertores
de enfermidade e possessão.

Despertas-me
com o açúcar de quem beija
e com o sal de quem navega.

És alucinação.
Doença incurável na cicatriz
que de dor lateja.
És chama à mingua
na mecha que ainda fumega.

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