BUCÓLICA
A moleira sobe as escadas de pedra
e o toc-toc de seus tamancos
acorda o vento
que passa chorando
pelas velas retesadas.
As mós rangem
cisalhando o trigo,
sobrepostas tal amantes
em leito nupcial,
sem saber de seu destino,
inteiras ou lascadas
guardiãs de seu portal.
Um Portugal sereno
aos teus pés contempla.
E em algum lar
de espreita,
o silêncio fermenta o pão.
A moleira sobe as escadas de pedra
e o toc-toc de seus tamancos
acorda o vento
que passa chorando
pelas velas retesadas.
As mós rangem
cisalhando o trigo,
sobrepostas tal amantes
em leito nupcial,
sem saber de seu destino,
inteiras ou lascadas
guardiãs de seu portal.
Um Portugal sereno
aos teus pés contempla.
E em algum lar
de espreita,
o silêncio fermenta o pão.
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