6.18.2006

Há uma dose de redenção na espera. Vestimo-nos com o manto da inocência e guardamos os gestos em cestos enfeitados, para oferecer na hora da chegada. Armazenamos palavras nunca antes proferidas. Palavras de entendimento que talvez surpreendam aquele que vem ainda com o coração ferido. E quanto maior a espera, maior a penitência. O arrependimento e a dúvida disputam os melhores lugares, enquanto a ansiedade reina sozinha nesse átimo, em que é preciso reconstruir, em que a razão ditará o melhor caminho.

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