12.28.2007


Não te apresses, dia iluminado.
Caminha devagar
em direção ao ocaso.
Entretém o pássaro que longe voeja
e abranda o suor do homem
que na roça ainda peleja.

Oh dia,
vela o sono do tempo
para que se retarde
e faze das horas
uma cantiga vagarosa
até seu entardecer.

Não te apresses,
ó dia de beleza tanta.
Joga lentas tuas sombras
sobre os muros
Permanece, se puderes!
Tenho medo do escuro
que se alevanta.

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