3.13.2008

Eu te vi à luz dos teus reflexos,
espectro quase invisível,
de mãos trêmulas
e olhos bistrados.

Eu toquei a tua pele de alabastro,
úmida de cristalizados suores.

Eu senti a leveza dos teus pecados,
sob o lastro do prisma azulado,
misericórdia de Deus.

Eu te reli,

como se inédito foras.
Invadi teus poemas de dores,
e recitei os versos,
como se fossem meus.


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