12.24.2008

Céus, deixai cair o orvalho, nuvens, chovei o justo; abra-se a terra, e brote o Salvador! (Is 45,8)

Deixai cair o orvalho, pois as terras de muitas almas se secaram com a aridez do orgulho, da maledicência, do juízo temerário e da prepotência...
Deixai cair o orvalho porque a relva que dava frescor aos passos errantes se calcinou nas chamas da incompreensão e da desesperança...
Chovei o justo para os que O clamam e principalmente para aqueles que neste Natal se preocupam unicamente com a mesa farta, o consumismo e o lucro que nasce da injustiça social.
Abra-se a terra seca e fendida pela falta da água Viva. Molhai a secura daqueles que não crêem, que, tal como folhas mortas, vagueiam ao vento em busca do impossível.
Que germine o Salvador no chão infértil das fraquezas humanas.
Deixai que a semente se transmute em tronco revestido pelo alburno da fé e que seus galhos se multipliquem para dar a sombra do descanso a todos aqueles que não têm paz.
Que brote o Salvador!

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