6.11.2010

DETENÇÃO

Um batuque insistente
tremula a janela
de velhos caixilhos
e vidro fosco.

Divisória tênue.
Grade e empecilho
entre meu cárcere,
e o vento de agosto.

Dança a cortina
sobre o rastilho
que conduz o sonho
ao pressuposto.

2 Comments:

Anonymous Cecília Meireles said...

Devíamos poder sonhar com as criaturas que nunca vimos e gostaríamos de ter visto...

Pois o amor não é doce, pois o bem não é suave, pois amanhã, como ontem, é amarga a liberdade.

Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda.

2:35 PM  
Anonymous Anônimo said...

e ninguém que a alcance...

3:42 PM  

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