SERENO
Percorro de volta pelos rastros
que me conduzem à infância.
Entro na casa de paredes amarelas
coberta apenas com telhas,
despida de forração.
A chuva forte em noite de ventania
derrama respingos no rosto
de menina.
Sinto medo e grito.
Aflito, meu pai e amigo
acorre e diz baixinho:
Dorme! É só o sereno,
que veio dormir contigo!
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