CINZAS
sacode ao chão
farelos de folhas gris
na vigília da noite vã
de um sono que não se quis
entregar
Gruda na pele cinzenta
a secura da noite insone
refrações de miragem...
Deito meu espírito
em leito de folhagem
e canto cantiga de ninar
ao sono,
do outono
do outono
que não se quis
se entregar...
se entregar...
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