9.05.2015

INSINUANTE


 Assombra-me um poema silencioso
que, (como envelope sem endereço)
vem à porta do pensamento
e implora asilo.

Insinua-se na ponta do lápis
e a palavra,
(seu devir),
vacila um pouco prosa,
um pouco rosa,
sutil e reticente
como a sarça que arde
sem se consumir. 

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2015/09/08/clique-ciencia-por-que-e-comum-observarmos-venus-ao-lado-da-lua.htm

12:08 PM  

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