MUTAÇÃO
Ceifei
o musgo e o rocei na face
para
sentir a maciez...
Colhi
seixos e
escondi
os mais bonitos
na
gaveta do quarto.
Incitei
mandorovás
e
bebi da mutação das suas cores.
Deitei
no chão
para
ver as nuvens passarem
e
segui trilhas de lesmas no quintal.
Fui
menina de nado e voo.
Um
dia, a alfazema tocou minha pele
e
a poesia,
por
ironia,
me
recolheu.
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