PLUMA
Ao feitio de resposta malcriada
Que não sossega, impaciente!
Carrega-me contigo
Na tarde de outono
Num vento indolente!
Leva-me para o infinito
Até eu me sentir
Em profundo azul transmutada.
Olvida o pássaro a quem pertenceste.
Faça-me esquecer o amor
A quem me mantive atada...
Ah! Pluma irrequieta!
Se te perderes na tarde do
outono,
No vasto céu, ou numa alva
açucena...
Deixa-me, por favor, de delicada
sílfide,
A tua resposta mais amena...
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