É cinza a dor. Não a mistura do branco e do negro, mas da desistência, quando as tintas todas, cansadas da luz, escondem-se na paleta num tom único e sem brilho. Inútil tentar seu uso. Este cinza não cabe no ocaso da paisagem, nem nos telhados do casario assombreado. É o cinza único daqueles que partiram. É cor de dentro, das profundezas da alma daqueles que se deixaram vencer.
7.10.2006
- Em Prosa e Verso -
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