7.14.2006

Tinhas o nome de flor quando partiste. Trazias entranhado nas pétalas, todo o perfume das noites em que semeamos ternura. Do pistilo dourado de teus dedos, a brisa conduziu o pólen para a terra arada pelo tempo. E eu que esperava a colheita da volta, amarguei com os espinhos da saudade. Por certo, em doloroso processo de enxertia, tenhas estendido teus ramos na areia molhada e uma estrela do mar é hoje o teu novo jeito de sonhar.

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