
Na varanda, um tempo
Perseguiu as cores, já mortas.
E a poesia, invasora,
Revia os esconderijos
Da natureza.
E o poeta, ser abissal,
Deixou de buscar a palavra:
Elo incompreensível,
Tenso, a remendar o passado.
Das ripas do soalho,
Dos esteios já tortos,
Das telhas e musgos,
Dos semblantes ausentes,
Dos tantos futuros possíveis
Sobraram nadas intensos,
Abriram-se estradas
De mundos além do sonho.
Daí, que vitória
Há de crer o poeta?
Tragado pelo tempo,
De si esquecido,
A sofrer rotinas
Na cidade sem varanda.
Perseguiu as cores, já mortas.
E a poesia, invasora,
Revia os esconderijos
Da natureza.
E o poeta, ser abissal,
Deixou de buscar a palavra:
Elo incompreensível,
Tenso, a remendar o passado.
Das ripas do soalho,
Dos esteios já tortos,
Das telhas e musgos,
Dos semblantes ausentes,
Dos tantos futuros possíveis
Sobraram nadas intensos,
Abriram-se estradas
De mundos além do sonho.
Daí, que vitória
Há de crer o poeta?
Tragado pelo tempo,
De si esquecido,
A sofrer rotinas
Na cidade sem varanda.
W.L. Prudêncio
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