12.02.2008

A lua branca brilha no bosque.
De ramo em ramo,
parte uma voz que vem da ramada.
Oh! bem-amada!

Reflete o lago, como um espelho,
o perfil vago do ermo salgueiro
que ao vento chora.
Sonhemos, é hora...

Como que desce
uma imprecisa calma
infinita do firmamento
que a lua frisa.
É a hora indecisa...

Paul Verlaine

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