1.09.2016

CONFINAMENTO



Erguem-se os muros mudos e frios.
Ao vento rangem os cataventos.
Sinto um aperto no peito
vindo do apito dos trens e
do dobre dos sinos.
A saudade confinada
põe a face no tempo
e corre livre
como pássaros e meninos. 

Powered by Blogger