Uma palavra dita de passagem embora torta ou do avesso vem provar a permanência do carinho que o pó do tempo ou as cinzas do silêncio não conseguiram arrefecer.
Sinto
ainda a tua presença nas
coisas que toco e
a saudade (essa inimiga constante) molha
meus olhos embaçando
a visão. Ouço
ainda a tua fala pródiga
em conselhos, severa
nas críticas e
abrigo dos meus medos. Vejo
ainda tua luz nas
fotografias, na
casa onde moravas, nas
rosas que plantavas, essa
luz eterna e presente do
sol que eras e
que já nem está mais no
meu poente...
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